Coco no vaso!

Esse assunto, o caso da chupeta e a demora para andar me tiraram a calma em vários momentos, mas eu sempre procurei equilibrar a cobrança pela maturidade com o respeito ao tempo do meu filho. Muitas vezes me questionei no que eu estava errando porque tenho consciência que o zelo, a proteção, aquela coisa que pra gente o filho nunca deixa de ser nosso bebê atrapalham e muito no desenvolvimento e na independência do filhote.

Hoje o Dudu sabe tranquilamente se vestir sozinho, mas de manhã no sono para ir ao colégio e quando estamos com pressa, acaba que o vestimos e esse é apenas um exemplo do que fazemos por zelo e até mesmo no automático, mas que atrapalha. 

Mas o caso do coco no vaso virou praticamente uma novela, até porque eu não soube como lidar afinal Dudu fez o desfralde do xixi e da fralda noturna praticamente sozinho. A fralda começou a esquentar e eu comprei cuecas lindas e passamos a deixá-lo só de cueca em casa e a coisa fluiu muito bem. Até hoje contamos nos dedos as vezes que Dudu deixou escapar o xixi na roupa ou na cama. Com o coco a coisa foi se arrastando, pois ele afirmava que quem sentava no vaso era menina. Tentei forçar algumas vezes e foi um choro só. Compramos penico com descarga musical, redutor e nada! Toda vez que Dudu tinha vontade pedia para fazer coco na fralda e eu perguntava se ele gostaria de fazer no vaso e ele dizia que semana que vem! E assim fomos: ele pedia, eu colocava a fralda, ele pedia para fica sozinho, fazia o coco e pedia que o limpasse. Jogo rápido e eu via que ele sabia quando tinha vontade e quando a coisa acabava, logo ele tinha o controle da situação, bastava transferir para o vaso. Mostrei imagens de meninos sentadinhos no vaso, uma foto do seu melhor amigo fazendo o coco e nada! 

Até o dia em que estávamos brincando na casa do melhor amigo Júlio e Dudu quis fazer xixi. No banheiro viu um redutor de vaso de macaquinhos e disse que se eu comprasse um daquele ele passaria a fazer o coco no vaso. Não levei fé, mas corri atrás de comprar o mesmo redutor, não tinha de macaquinhos, mas tentei o de sapos e ele desprezou! E mais uma vez fiquei revoltada porque além do gasto, mais uma vez ele me enrolara com aquela historinha que semana que vem ele faria. Junto a isso o papai explicava que aquele pacotão de fralda que tinha no armário era o último porque não tinha mais fraldas do tamanho dele, que ele já é um rapaz e tal. E confesso, compramos a criança e o coco no vaso: prometemos um boneco que ele queria demais caso ele cumprisse com o combinado. E no mesmo dia que anunciamos o desafio e o prêmio, ele pediu para fazer no vaso. Eu estava a caminho de casa e de repente recebo a foto! Meu marido nem levou fé, o colocou vaso com os pés apoiados no troninho e o deixou sozinho. Dudu chamou dizendo que havia acabado e simples assim: o coco estava no vaso! Comemoramos demais, ele ganhou o boneco que prometemos no mesmo dia e cada dia dessa semana foi comemorado no momento em que ele pedia para fazer no vaso, Confesso que ainda carrego uma fralda na bolsa, pois ainda não aconteceu de ele ter vontade na rua, mas já fez na casa da vovó que tratou de comprar o mesmo redutor.

Beijos!!!!!

Dudu no trabalho da mamãe

Desde sempre Dudu ficava fazendo diversas perguntas sobre o meu trabalho e vivia pedindo para conhecer meu trabalho até o dia que precisei levá-lo comigo, pois quinta-feira dia 20/04/2015 seria feriado e na sexta-feira seguinte a creche não funcionaria para realizar reparos necessários. Na semana anterior quando avisei que ele iria já ficou todo animado, na véspera então não falava em outra coisa.

Eu arrumei uma mochila com brinquedinhos, lanches e DVD para tentar distraí-lo porque eu conheço o filho que tenho e sabia que seria difícil mantê-lo lá por muito tempo. Modéstia parte, foi lindo ver meu filho simpático cumprimentando a todos, sendo carinhoso com as pessoas... 

Não consegui fazer nada do meu trabalho, mas eu precisava estar lá e foi divertido, mas com o passar do tempo a brincadeira de desenhar e carimbar na mesa da mamãe foi perdendo a graça. Ele assistiu desenho, visitou a dinda que trabalha no mesmo prédio, brincou com alguns amigos da mamãe, mas veio a vontade de correr, conhecer o andar inteiro que é muito grande e eu me vi como nunca ali, uma mãe louca desesperada correndo atrás do filho pedindo baixo para ele parar de correr e de gritar. Muita gente achou engraçado, mas sempre tem aqueles emburrados que olham torto perguntando o porquê de eu levar o meu filho. Confesso que não gosto, acho que local de trabalho é local de trabalho, e não acho legal algumas pessoas do meu trabalho que vivem levando os filhos, pois a verdade é que a mãe não faz nada e o colegas perdem a concentração com o barulho. Mas ele queria conhecer e eu precisei levar...

Depois do almoço ele desacelerou e eu abusei dos desenhos no computador, mas no meio da tarde deu pena pois ele estava com os olhos vermelhos de sono e pedi para sair mais cedo. Bastou entrar no taxi para que ele dormisse e foi até o fim do dia. Ele adorou, eu fiquei orgulhosa de apresentá-lo, mas espero não precisar levá-lo de novo tão cedo.

 

Beijos!!!!

Adeus chupeta!!!!

Esse com certeza foi um daqueles posts que eu sonhava em escrever, afinal a relação do Dudu com a chupeta era algo muito forte. Desde que saímos da maternidade numa segunda-feira ao meio dia com um sol escaldante e Dudu precisava ser levado naquela cadeirinha que engolia ele eu já lancei a chupeta e desde então eles viveram longos e feliz anos unidos. A coisa se intensificou quando aos 5 meses e 15 dias Dudu começou a frequentar a creche a chupeta se tornou sua companheira, seu objeto de transição e ele passava os dias e noites com aquela "borboleta" na boca. De início era lindo, mas depois foi perdendo a graça e a coisa piorou quando a dentista aconselhou acabar com o uso da chupeta e pior ainda quando fomos chamados na creche e avisados que o uso da chupeta estava afetando a fala do nosso tchukito.

Tentamos trocar a chupeta pela bicicleta no Natal e depois de todo ritual do Papai Noel deixar o presente lá em casa Dudu pediu que devolvêssemos a bicicleta porque ele preferia a chupeta e nosso plano não deu certo. Mas a partir daí, Dudu tirava a chupeta quando chegava na creche e só pedia na saída quando entrava no carro. Ou melhor, ele também usava durante o soninho da tarde, em casa e para dormir a noite... mas na creche e na rua não mais, até porque ficávamos batendo na tecla que chupeta era coisa de neném.

Fomos reduzindo até a nossa viagem para Fortaleza em Janeiro quando no voo de volta a chupeta dele rasgou e ele pediu outra. Dudu já não chupava a chupeta e sim mastigava e essa foi a chance de dar uma nova chupeta, mas explicando que aquela quem conseguiu foi a aeromoça e seria a última pois com 4 anos o moço da farmácia não venderia uma outra chupeta.

E assim como na viagem, logo depois outra chupeta furou e ficou fazendo aquele barulhinho e o próprio Dudu afirmou que não dava mais para comprar a chupeta e que não queria mais. Foi algo radical, mas que partiu dele e desde então ele nunca mais usou a chupetinha que ele dizia que precisava! Carreguei durante um tempo, colocava todos os dias na bolsa da creche, mas ele nunca pediu. Porém enfrentamos um período desesperador, pareciam que tinham trocado meu filho! Dudu se tornou chorão, nervoso, gritava mais que o normal, impaciente e sofremos com as noites mal dormidas e agitadas.

Até hoje algumas vezes ele pede a chupeta em tom de brincadeira e eu respondo no mesmo tom afirmando que é coisa de bebezinho! E detalhe, todas as manhãs quando vou acordar o Dudu ele fica fazendo o movimento de chupar chupeta com a boca e a língua. 

Não me arrependo de ter oferecido e muito menos de ter respeitado o tempo dele. Me arrependo sim, de mais uma vez ter me cobrado tirar algo do meu filho que não estava no momento dele e esse post é mais uma prova que nós mães precisamos para com essa coisa de comparar o tempo de uma criança com a outra... cada um tem o seu tempo!!!

com 5 dias de vida

1 ano e 8 meses

aos 2 anos e meio

recusando a bicicleta no Natal com 3 anos

aos 4 anos na final da história de amor entre Dudu e a chupeta

Beijos!!!!

SESC Nogueira

Oiiii, estou adorando escrever sobre o que já passou, matando saudades e curtindo as fotos quando vou selecioná-las para colocar aqui. 

Eu trabalho nas mesma empresa há 13 anos e sempre tive direito ao SESC, mas nunca me liguei em procurar saber o que oferecia e hoje me arrependo tanto porque fico imaginando quantos lugares eu e meu marido poderíamos ter conhecido através do SESC mas isso é questão de tempo.

A única coisa negativa é conseguir agendar no site, mas meu marido consulta todos os dias e temos conseguidos curtir alguns finais de semana deliciosos em Nogueira. Fomos a primeira vez para experimentar e amamos, afinal o SESC supera a maioria de hotéis que já conhecemos. Quartos maravilhosos, atendimento de primeira, comida deliciosa, recreadoras carinhosas a ponto de lembrar do seu filho quando você volta lá, estrutura que agrada do meu filho de 4 anos à minha avó de 80, contato com a natureza, ambiente familiar e uma simplicidade que torna nossos dias lá deliciosos.

Curtimos tanto que sempre que podemos levamos minha avó, minha mãe, meu sogro com a esposa e eles também adoraram tudo que curtiram por lá e o detalhe do preço absurdamente menor do que se paga num hotel bem inferior e sem a estrutura que lá é oferecida.

Mas como nada melhor que as imagens para comprovar tudo que descrevi acima:

 

 

 

 

Beijos!!!!

Fortaleza

Oiiiiii, voltando ao mês maravilhoso de Janeiro, quis escrever esse post separadamente para expressar minhas insegurança em fazer uma viagem que para nós pais de primeira viagem poderia ser um programa de índio, mas a vontade de fazer dar certo foi tão grande que apostamos no nosso bom senso e lá fomos nós!!!!

Primeiro vou falar da arrumação das malas: eu e Eduardo levamos a menor quantidade possível de roupas e muito menos de calçados, pois já tínhamos ido a Fortaleza e sabíamos que nosso destino seria praia e mais praia, portante levamos nossas coisas em apenas uma mala e pequena. Quanto ao nosso tchukito eu fiz um estoque de protetor solar e repelente, bastante roupinhas leves, umas duas mudas por dia, mas levei dois casacos e uma calça, afinal no avião faz frio e com criança precisamos ser prevenidos. Montei uma farmacinha, brinquedinhos de praia, acessórios importantíssimos para a região como boné, boias e chinelo.

Foi a segunda vez que Dudu andou de avião, mas a primeira não conta porque ele tinha apenas 4 meses e dormiu o tempo todo e preparamos todo um aparato para que ele ficasse distraído. Levei uma bolsa com caderno, canetas, tablet, lanchinhos e Dudu não deu trabalho. Adorou andar de avião e dormiu bastante também.

Quanto a escolha do hotel confesso que nos arrependemos, mas já estávamos lá e resolvemos curtir o que poderíamos. Na primeira vez que fomos ficamos no centro e adoramos, porém como tínhamos definido que iríamos três dias para o Beach Park optamos pelo Vila Galé da Praia do Futuro pela localização, afinal ele fica no caminho para a Praia onde fica localizado o Beach Park (acho que é Aquiraz) e sofreríamos menos tempo no ônibus. Mas pelo site o hotel parecia uma coisa e a realidade é bem diferente. Achei pequeno, tem uma loja de biquínis e outra de conveniência carissímas, não tem nada perto: mercado, farmácia, restaurantes, nada!!! Para comprarmos água e outras coisinhas mega necessárias para a viagem até porque as coisas no hotel são muito caras era necessário pegar um taxi para o centro já que não se pode andar a pé pelas redondezas. O hotel fica cercado na frente pela belíssima praia do futuro, mas as laterais são de ruas esquisitas e nos fundos tem uma favela e os próprios funcionários do hotel pedem que você pegue taxi para todos os lugares. Durante o dia ficamos tranquilos porque fechamos 3 dias nos Beach Parque, dois passeios e um dia livre para conhecermos alguma barraca, mas todos esses passeios incluíam ônibus para levar e buscar. Mas em uma noite que queríamos jantar no centro e em outra que precisamos ir ao mercado e na farmácia precisamos ir de taxi o que fica bem caro ao nosso ver. O restaurante do hotel também é bem caro, com poucas opções para criança, mas o jantar valia o investimento pois cada noite tinha um tema e era uma valor fixo para você comer a vontade. Fora que no site vi uma sala de recreação que realmente existe, mas é congelante, vazia, televisão desligada, brinquedos velhos e nada de recreadora. A recreadora ficava perto da piscina oferecendo papel e lápis para colorir, nada atrativo para o meu espoleta. A praia em si é muito bonita e a vista do hotel também, mas eu não voltaria a me hospedar lá. Quando compramos o pacote, pensávamos que não íamos querer sair do hotel para nada, mas não foi a realidade e por isso escolhemos alguns passeios que não tínhamos programado com medo do Dudu ficar cansado, irritado e tal, mas pelo contrário, Dudu nos surpreendeu e curtiu bastante. Ahhhhhh, o ponto mais positivo do hotel, o café da manhã... perfeito, delicioso, tudo de bom!

 

Mas vamos ao que deu certo: 

Cumbuco: já conhecíamos mas fazia parte do pacote e para nossa surpresa até o passeio de bugre Dudu foi e adorou. Se mostrou um rapaz, adorava descer as dunas, fechava os olhos nos momentos de chuva de areia e gritava de emoção. Desceu oito vezes no esqui bunda e só não foi mais porque o papai ficou cansado de tanto subir as dunas.

Barraca Chico da Caranguejo: uma das principais barracas da Praia do Futuro com toda estrutura para receber turistas: piscinas com brinquedos e toboágua para as crianças, comida a quilo e a la carte. Dudu curtiu bastante!

Beach Park: você acha que três dias é muita coisa??? Nada disso, foram três dias de ansiedade para chegar, pressa para curtir e choradeira para sair... foi bem assim! Chegávamos quando abria, parávamos para almoçar com Dudu chorando e saíamos do parque com as pernas cansadas e Dudu aos prantos. Meu filhote curtiu tanto que voltava apagado no ônibus, inclusive no segundo dia não conseguimos acordá-lo e ela dormiu cheio de protetor, cloro e sem jantar... eu preciseu pedir algo para comer no quarto para não deixá-lo sozinho dormindo. Dudu amou demais, não tinha medo de nada, quis andar até onde não podia, mas o parque é bem rigoroso e com razão. O Beach Park é um lugar perfeito, diversão garantida, tudo agradável, várias opções para comer, armários para você curtir com tranquilidade, monitores e salva-vidas em todos os cantos. Já fomos duas vezes é iria todo ano! Eu em particular não curti os brinquedos porque fiquei mais acompanhando o Dudu que não parava, confesso que foi bem cansativo, mas gratificante ver a alegria do meu filhote.

 

   

Águas Belas: passeio comprado em cima da hora porque não tínhamos ido na nossa lua-de-mel e porque recomendaram que seria legal ir com crianças. Eu adorei o passeio! O trajeto de ônibus é bem longo e Dudu ficou enjoadinho, mas deu tudo certo. Andamos de bugre, de balsa, nadamos em águas maravilhosas, quentinhas e tranquilas. Ficamos em uma barraca com armários para alugar, comemos um peixe maravilhoso e tiramos fotos lindas para guardar como recordação de uma viagem tão inesquecível. 

 

 

A viagem foi tão boa que mesmo com a decepção em relação ao hotel estávamos disposto a prolongar nossa viagem por mais alguns dias, mas infelizmente por causa de burocracias relacionadas ao pacote voltamos na data programada. Mas foi tão bom que hoje fazendo esse post me recordei de cada momento com muita felicidade por ter vivido e vontade de viajar pra lá de novo e também conhecer outros lugares!

Beijos!!!!

Carnaval

Carnaval é sempre muito frenético, pois como já registrei aqui diversas vezes meu marido trabalha com Carnaval e quando chega a semana curtimos cada segundo, viramos noite e apreciamos essa festa maravilhosa que acontece na nossa cidade.

Mas como deixamos Dudu todas as noites com minha mãe, procuramos montar uma programação infantil para todos os dias de Carnaval para que nosso filhotinho curta bastante também e para que ele fique cansadinho para podermos curtir tranquilos nossas noites enquanto ele dorme com a vovó... Só que não!!!! Levamos Dudu aos bailes do SESC, ao parquinho do shopping, ao cinema, lanchamos com os amigos e não foi que ele acordou duas noites e ficou curtindo com a vovó...rs!!!!

Deixo umas fotos para mostrar como nosso Carnaval foi divertido:

 

 

  

recebemos essa foto de madrugada enquanto desfilávamos e meu sapeca assistia de casa com a vovó

Beijos!!!

Janeiro eu te amo!!!

Janeiro foi um mês perfeito... mês de férias, viagens, sol, praia e curtir muito essa família que eu tanto amo. Acordávamos mais tarde, tomávamos café e passávamos o dia na praia até escurecer... dia maravilhosos, que ainda aproveitamos para encontrar amigos. Dudi saía da praia chorando dizendo que queria dormir lá.

 Compramos o passaporte para passar um dia no Rio Water Planet. Eu não ia lá desde os tempo de faculdade, onde eu ia e adorava, mas desse vez decepcionou. Piscinas sujas, comlatinhas de cerveja boiando, brinquedos mal bem depredados e o parque estava simplesmente lotado o que nos deixou bastante tensos já que Dudu não parava quieto, esse por sinal adorou!!!

Passeamos no shopping, tão bom passear sem hora marcada, comer fora... um luxo!!!

  

Também participamos do chá de bebê da Carol, filhinha da minha prima Bábara.

 

 

E a parte que merece um post especial foi a nossa viagem para Fortaleza que farei logo logo... adoramos!!! Superou em alguns pontos e decepcionou em outros, mas foi uma delícia!!!

Nos despedimos de Janeiro tristes em saber que só um ano depois teremos direito a usufruir de momentos tão maravilhosos, mas felizes pois concluímos que Dudu já está mais tranquilo para viajarmos mais vezes e cheios de idéias para as próximas férias.

Beijos!!!!